SURMOUNT-1: Alterações na Composição Corporal com Tirzepatida em Adultos com Obesidade

mariana queiroz

1min

7 nov, 2024

No ObesityWeek 2024, foram apresentados os resultados da análise pós-hoc do estudo SURMOUNT-1, que avaliou as alterações na composição corporal com tirzepatida em adultos com obesidade de início precoce. Os resultados mostraram que os participantes com obesidade de início precoce apresentaram maiores reduções em massa de gordura, massa magra e gordura visceral após 72 semanas de tratamento com tirzepatida, em comparação com o placebo. Para mais detalhes, acesse o link e confira o conteúdo completo! Uma das análises do estudo SURMOUNT-1 avaliou as mudanças em massa gorda, massa magra e gordura visceral após 72 semanas de tratamento com tirzepatida, comparando dois subgrupos de participantes: aqueles com obesidade de início precoce e aqueles com obesidade de início tardio. A análise incluiu 84 participantes com obesidade de início precoce e 147 com obesidade de início tardio, todos com dados de composição corporal obtidos por meio de exame DXA Hologic. Os resultados iniciais mostraram que os participantes com obesidade de início precoce apresentavam maior massa corporal (105,7 kg vs 99,6 kg), maior massa gorda (50,1 kg vs 45,9 kg) e menor percentual de gordura visceral (0,18% vs 0,22%) em comparação aos de obesidade de início tardio. A massa magra não apresentou diferenças significativas entre os grupos. Após 72 semanas de tratamento, o grupo com obesidade de início precoce apresentou maiores reduções na massa total de gordura corporal (17 kg vs 2 kg [35% vs 5%]), massa magra (6 kg vs 1 kg [11% vs 2%]) e gordura visceral (0,57 kg vs 0,02 kg [41% vs 5%]) com tirzepatida, em comparação com placebo. Embora o grupo com obesidade de início tardio também tenha mostrado reduções significativas, os efeitos foram menos pronunciados. Esses resultados sugerem que a tirzepatida induziu reduções substanciais na massa de gordura e no percentual de gordura visceral, independentemente da idade de diagnóstico da obesidade.

Escrito por mariana queiroz